O Programa de Desenvolvimento de Lideranças do Ensina Brasil tem como principal função desenvolver lideranças que sejam capazes de contribuir na transformação da educação brasileira.
“Queremos desenvolver lideranças que tenham visão de chão de escola. E, ainda, que estejam dispostos a colocar a mão na massa ao longo dos dois anos de programa e a prosseguirem como lideranças”. (Erica Butow, CEO e Cofundadora do Ensina Brasil)
A partir da visão de que só dá pra solucionar desafios complexos conhecendo-os de perto, durante os dois anos de Programa, os ensinas (participantes) atuam de forma remunerada, como professor(a) em escola pública.
Ok, mas você deve se perguntar: PRECISO TER LICENCIATURA PARA PARTICIPAR? 🤔
A resposta é não, somente a vontade de trabalhar com propósito!
Durante o Programa oferecemos através de universidades parceiras, com o pagamento das mensalidades, uma Complementação Pedagógica, ou seja, uma segunda graduação, que capacita graduados(as) não licenciados(as) para o exercício do magistério na educação básica.
Modelo de Desenvolvimento Ensina Brasil, 2021
Com todo apoio e acompanhamento necessário, somado à formação com os maiores especialistas da área, os participantes desenvolvem competências de um(a) professor(a) líder a partir de uma Jornada contínua de aprendizados durante os dois anos.
Para mais informações sobre os elementos formativos, acesse o Manual do Ensina Brasil.
Bacharel trabalhando com educação? ✨📚
Sabemos das preocupações que surgem, para quem nunca deu aula, por isso trouxemos dois embaixadores do Processo Seletivo de 2023, para compartilharem o que os levou, a entrarem em um Programa voltado para a educação.
Thiago Pilotto, Engenheiro Florestal
“Um dos sonhos que eu trago comigo é de ajudar a sociedade a se tornar mais verde e sustentável, trazendo uma melhor qualidade de vida para todos. Esse é um sonho que me levou a minha área de formação, mas foi a percepção de que esse é um sonho para se sonhar em coletivo e a longo prazo que me levou a licenciatura.
Quando me deparei com a proposta do Programa de Desenvolvimento de Lideranças do Ensina Brasil, fiquei encantado! Enquanto poderia aprender e criar ferramentas em mim, poderia, ao mesmo tempo, trabalhar em um propósito maior, com ajuda de uma rede de apoio e propagando para o público que vai tomar as rédeas do amanhã: nossos estudantes. Eu luto todos os dias em uma escola municipal junto de meus colegas e amigos para que um dia todas as crianças tenham uma educação de qualidade e, enquanto lutamos, eu acrescento o meu toque verde: através dessa educação de qualidade, eu acredito que posso plantar a semente para que meus estudantes possam transformar o mundo e todos terem uma vida mais sustentável e de qualidade”.
Sarah da Rocha, Engenheira Civil
“No momento de decidir a graduação, a licenciatura sempre foi uma das minhas opções, mas por falta de estímulo, acabei optando pela Engenharia Civil. Durante o curso, entre altos e baixos, eu identifiquei um padrão que me incomodava: era como se os professores não estivessem tão dispostos a contextualizar os assuntos, e sim elencando uma série de conteúdos desconexos da realidade prática.
Foi daí que o meu desejo de lecionar cresceu ainda mais, e foi justamente quando eu soube exatamente que o meu rumo precisava passar pela docência. Eu pude perceber que só através do exercício, e consequente experiência em sala de aula, que eu seria capaz de melhorar as habilidades de tradução e contextualização do conhecimento para, então, tornar os conteúdos mais palpáveis para os alunos. Eu sei que a docência, ao contrário do que eu imaginava, não é um dom que nasce com a pessoa, mas sim uma habilidade que vai sendo lapidada e constantemente aprimorada. Então, ao saber do processo seletivo do EB, eu enxerguei ali a oportunidade perfeita de unir dois desejos e me aproximar da realidade que eu sonhava: eu sabia que eu tinha que ser professora, tal qual eu havia desejado muito antes da engenharia. E eu sabia também que eu deveria usar dessa situação para encontrar a solução do problema que eu mesma enxergava na graduação, que era a dificuldade de contextualização do conteúdo por parte dos professores.
Para além da questão didática, ser a professora de matemática em turmas de sétimos e oitavos anos têm me ajudado a construir uma nova perspectiva de tudo que é engenhoso. Porque, é a partir desse contexto que eu consigo mostrar aos meus alunos como a matemática é incrível e conecta tantos saberes. Mais do que a sala de aula, o papel de professor líder me aprimora nas interações sociais e na comunicação dos projetos e soluções que precisamos encontrar diariamente para lidar e driblar os desafios que surgem na caminhada da escola”.